Círio de Belém. O que fazer? Fotografia de Fernando Sette
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Círio de Amor e Fé

Uma das maiores festas religiosas do mundo atrai turistas de todos os lugares para Belém do Pará. Em procissão eles fazem suas preces à Maria

O que fazer no Círio de Belém? Exposição Fotográfica - Foto: Oswaldo Forte
Procissão do Círio De Nazaré – Fotografia de Oswaldo Forte

Outubro é um mês muito especial para o povo paraense, pois é quando a capital do estado, Belém, recebe uma das maiores manifestações religiosas do mundo, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré. A festa reúne milhões de pessoas todos os anos. E elas vêm agradecer e buscar novas novas graças.

Não tem descrição que consiga aproximar-se da realidade emocionante e envolvente que é participar do Círio, com um povo cheio de fé e devoção. Do contrário, onde mais se poderia ver pessoas acompanhando procissões de joelhos? Fiéis aos prantos de dor, de sofrimento e fé que ninguém pode julgar ou tentar explicar.

Foto de Alessandra Serrão. O que fazer no Círio de Belém
Romeiros em disputa por espaço na corda. Fotografia de Alessandra Serrão

O Círio é oração, é sufoco num micro espaço disputado de uma corda com cinco estações – como os mistérios de um terço – em que os corações se unem, os corpos se confundem e se apoiam, quando um deles teima em desfalecer.

Aqui também tem solidariedade, tem quem pague suas promessas oferecendo água, comida e ajuda para aos “promesseiros”. Tem sempre um parente que lota a sua casa com a família vinda do interior do estado.

Círio 2018: O que fazer no Cirio? Foto: Tassia Barros
Promesseiro da Corda em momento de súplica aos céus. Fotografia de Tássia Barros

Mas, o Círio de Nazaré é festa religiosa e também cultural, está arraigado ao dia a dia dos Belenenses, mesmo dos que não acreditam. Afinal, não dá para ignorar uma cidade mais animada, mais agitada, mais cheia de magia e de amor, cores e sabores.

Quem vem a Belém no Círio de Nazaré, além de participar de pelo menos uma das 12 procissões, não pode deixar de provar as comidas típicas, conhecer a Basílica de Nazaré e de experimentar a sensação de navegar em mar de gente, quase em transe de amor e fé na Rainha da Amazônia.

Texto: Gabriela Dutra

Fotos: Fernando Sette (Destaque), Oswaldo Forte, Tássia Barros e Alessandra Serrão

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